O selo italiano Frontiers Records surgiu em 1996 com a proposta de apoiar bandas das cenas Hard Rock, AOR e Melodic Rock, à época em baixa na indústria. Com o tempo e o crescimento, grupos clássicos dos estilos passaram a trabalhar com a companhia, que também estendeu sua cobertura para os lados mais melódicos do Heavy Metal.
Agora, o grupo que comanda as ações surge com uma nova proposta no FLG – abreviação para Frontiers Label Group. A proposta é ampliar o leque de artistas com uma segmentação voltada ao Rock alternativo e seus vários desdobramentos. O primeiro contratado é o Skunk Anansie, grupo de alto prestígio na cena britânica desde os anos 1990.
Disse o CEO da Frontiers, Serafino Perugino, em nota oficial:
“Estamos incrivelmente animados em lançar o FLG e dar as boas-vindas à família para o Skunk Anansie. A assinatura deles representa um momento significativo na história da Frontiers, um marco importante em nossa trajetória para nos tornarmos a principal gravadora internacional de Rock e Metal.”
De sua parte, a banda comentou:
“Estamos muito felizes em assinar com a FLG. Para nós, este também é o começo de uma nova fase da carreira e ficamos profundamente animados em trabalhar com eles. Somos gratos por terem decidido se juntar a nós na criação de uma nova visão e nova direção musical, bem como celebrar nossas muitas conquistas. Estamos ansiosos por um futuro brilhante e algumas canções muito emocionantes.”
O Skunk Anansie foi fundado em 1994 e conta com quase todos os mesmos integrantes desde o início. A formação é encabeçada pela vocalista Deborah “Skin” Dyer, que tem ao seu lado o guitarrista Martin “Ace” Kent, o baixista Richard “Cass” Lewis e o baterista Mark Richardson – este último o único membro que não é original, tendo entrado no lugar de Robbie France em 1995.
Os dois primeiros álbuns – “Paranoid & Sunburnt” (1995) e “Stoosh” (1996) – ganharam disco de platina no Reino Unido. O seguinte, “Post Orgasmic Chill” (1999), faturou premiação de ouro. O grupo entrou em hiato em 2001, retornando sete anos depois. Desde então, lançaram “Wonderlustre” (2010), “Black Traffic” (2012) e “Anarchytecture” (2016).