Desde abril do ano passado, o Metallica está excursionando com a turnê “M72”. Em divulgação ao mais recente álbum “72 Seasons” (2023), a série de shows já passou por continentes como América do Norte e Europa. Cada cidade contemplada no itinerário conta com dois shows, marcados por setlists e atrações de abertura completamente diferentes.
Para além do repertório, outro destaque fica no novo design de palco. O espaço resgata o snake pit, uma área exclusiva por onde os músicos interagem de maneira mais próxima com os fãs, que ficam envoltos pela estrutura.
Diante da magnitude do giro, a banda viaja com uma quantidade impressionante de instrumentos “reserva”. Segundo o Blabbermouth, Jeff Wagner, repórter da emissora WCCO-TV (uma afiliada da CBS), apurou informações a respeito.
Durante entrevista ao canal, Jon-Michael Marino, coordenador da “M72 Tour”, revelou que o quarteto leva sempre 6 kits de bateria para Lars Ulrich. Dois deles ficam de “backup” caso necessário.
Além disso, há sempre 64 guitarras e baixos, com pelo menos 36 deles prontos para uso em cada performance. Isso dá, em média, 12 instrumentos para cada um dos três integrantes que os utilizam.
Ao mencionar a quantidade exorbitante, o profissional justificou:
“Ao longo das 15-16 músicas tocadas, há várias afinações. Também há coisas que acontecem naturalmente, como quando as cordas quebram ou quando as guitarras desafinam, fazendo com que precisem ser trocadas naquele exato momento.”
Cada show também conta com 6 mil palhetas disponíveis, tanto para serem utilizadas pelos membros, quanto para que joguem aos montes para a plateia como costumam fazer. No caso das baquetas, o número é bem inferior: 25.
Uma equipe de 156 pessoas fica a cargo de montar toda a estrutura e auxiliar nos bastidores. Há ainda 40 metalúrgicos, 168 funcionários de produção e 92 motoristas de caminhão. Outros 800 profissionais locais agregam ao time a cada parada da turnê para prestar suporte.