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Opeth anuncia novo álbum “The Last Will and Testament” e lança single

Após informações iniciais terem sido divulgadas por lojas online, o Opeth confirmou os detalhes de seu próximo álbum de estúdio. “The Last Will and Testament”, décimo quarto de sua discografia, chega a público dia 11 de outubro, via Reigning Phoenix Music.

Serão ao todo oito faixas, sete delas nomeadas apenas com números. A exceção é “A Story Never Told”, última da tracklist. “§1”, escolhida como primeiro single.

Em nota, o vocalista e guitarrista Mikael Åkerfeldt definiu o álbum como “meio conceitual”. Segundo ele, a ideia por trás das composições é seu recente interesse pela ideia de “como membros de uma mesma família podem se voltar uns contra os outros”.

“Vi uma entrevista com esse cara cuja família tinha se voltado contra ele, por causa da herança, então compus uma música sobre isso no disco anterior. A ideia ficou comigo e então surgiu o programa de TV ‘Succession’, amava essa série. (…) Este álbum é uma jornada musical inquieta que reflete meu próprio relacionamento com a música como consumidora dela. Eu pego algo aqui, descarto algo ali. Adoro e odeio música ao mesmo tempo. Essa ambivalência me leva por algum tipo de caminho criativo meu e então, de repente, uma coleção de músicas foi criada. Na melhor das hipóteses, essas músicas são boas o suficiente para impressionar a banda. Boas o suficiente para os ‘poderes constituídos’ em termos da indústria. Boas o suficiente para ‘você’?!”

Em seguida, o frontman destacou haver “alguns ingredientes familiares” no disco. O músico faz provável menção à volta do uso de vocais guturais, percebida no single inaugural.

“Eu amo esse disco. Tenho que dizer. Talvez eu esteja orgulhoso, até? Há alguns ingredientes familiares nele, eu suponho. A maioria da nossa música surgiu da mesma fonte, então acho que não é muito chocante se vai soar como ‘nós’. Estou um pouco impressionado com o que fizemos com ‘The Last Will and Testament’. Parece um sonho. Há alguma coerência e habilidades de composição, espero, mas o que eu sei? Eu tendo a favorecer o estranho em vez do óbvio, mas sinto que estou em minoria – e isso é bom.”.