O AC/DC foi agraciado com um disco de diamante pela Recording Industry Association of America (RIAA), órgão que controla as vendas da indústria musical nos Estados Unidos. Foi a primeira vez que a banda ganhou a premiação por um single. A música que atingiu a marca foi “Thunderstruck”, do álbum “The Razors Edge”, lançado em 1990.
A distinção é concedida para vendas superiores a 10 milhões de cópias no país. Atualmente, o número é determinado a partir de uma compensação por streaming e downloads pagos, gerando uma equivalência com cópias físicas a partir de um número estimado. A informação é da revista Forbes.
No Spotify, principal plataforma de áudios, a canção é a terceira mais ouvida da banda, atrás das faixas que dão título aos discos “Highway to Hell” (1979) e “Back in Black” (1980). No Brasil, conforme registro da Pró-Música Brasil (antiga ABPD), “Thunderstruck” ganhou honraria de platina ao ultrapassar 60 mil unidades comercializadas em diferentes formatos.
À época do lançamento original, a música alcançou o 4º lugar na Austrália, terra de origem da banda. Nos Estados Unidos, o melhor desempenho foi a 5ª colocação no chart segmentado Billboard Album Rock Tracks. Posteriormente, a popularidade da composição de Angus e Malcolm Young se sustentou com a inclusão em diversas trilhas de filmes, games e peças comerciais.
11º trabalho de estúdio na discografia internacional do AC/DC – 12º na australiana – , “The Razors Edge” representou a retomada do sucesso do grupo, após uma série de anos irregulares entre discos e turnês. Marcou a estreia do baterista Chris Slade, além de ter sido seu único disco de inéditas com a banda.
George Young não pôde produzir o disco devido a problemas pessoais. Por indicação do músico e empresário Derek Shulman, Angus e Malcolm recorreram a Bruce Fairbarn, conhecido por suas colaborações com Aerosmith e Bon Jovi, entre outros.
O álbum vendeu cerca de 8 milhões de cópias em todo o mundo. Chegou ao 2º lugar na parada dos Estados Unidos, 3º na Austrália e 4º no Reino Unido.
