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Max Cavalera explica por que ele e Iggor regravaram “Schizophrenia”

No próximo dia 21 de junho, os irmãos Cavalera vão lançar uma versão regravada de “Schizophrenia” (1987), segundo álbum do Sepultura. O projeto fecha o que Max e Iggor têm chamado de “Trilogia do Terceiro Mundo”, iniciada em 2023 com a dupla revisitando o EP “Bestial Devastation” (1985) e o disco “Morbid Visions” (1986).

Em um novo vídeo de divulgação, os irmãos comentaram a ideia de oferecer uma regravação “Schizophrenia”, álbum que foi a estreia de Andreas Kisser no Sepultura. Além de Max (voz e guitarra) e Iggor (bateria), a nova empreitada conta com Travis Stone (Pig Destroyer) também na guitarra e Igor Amadeus Cavalera, filho de Max, no baixo.

Sobre o disco, o frontman afirmou, com transcrição do site IgorMiranda.com.br:

“’Schizophrenia’! A última peça do quebra-cabeça da trilogia! Nós nunca estivemos felizes com o som, esses discos foram feitos em estúdios brasileiros de merda quando éramos garotos. E da minha parte, como compus a maior parte de todos esses discos, eu queria mostrar ao mundo o quão poderosas essas músicas são, o quão poderosos esses álbuns são.”

A obra original foi registrada no J.G. Estúdio, em Belo Horizonte. A produção é assinada pelo próprio Sepultura – completo por Andreas Kisser (guitarra) e Paulo Jr (baixo) – em parceria com Tarso Senra.

A regravação chega a público, via gravadora Nuclear Blast, com versões das nove faixas originais, além de uma canção inédita, “Nightmares of Delirium”.

As sessões em estúdio aconteceram entre 15 de abril e 5 de junho de 2023, no Focusrite Room em Mesa, Arizona. A mixagem e a masterização foram feitas por Arthur Rizk (Soulfly, Go Ahead and Die, Turnstile). A arte da capa original foi restaurada em aquarela e pintada à mão pelo artista alemão Eliran Kantor.

Em nota, Max Cavalera afirma:

“A Trilogia do Terceiro Mundo está finalmente completa com ‘Schizophrenia’, ‘Bestial Devastation’ e ‘Morbid Visions’, as três joias do underground brasileiro! Para mim, ‘Schizophrenia’ é a experiência definitiva de death/thrash! Fui inspirado a enfrentar o mundo e esta gravação mostra que meu compromisso é implacável! Esta é para todas as gerações desfrutarem! Toque no volume máximo!”

Iggor Cavalera complementa:

“1987 foi um ano muito progressivo para o metal, com lançamentos como ‘Into The Pandemonium’ do Celtic Frost, ‘Killing Technology’ do Voivod e ‘Under The Sign Of The Black Mark’ do Bathory, então não foi surpresa a forma como abordamos ‘Schizophrenia’, forçando nossos limites de um som black/death metal para uma estética mais thrash metal. Ainda tínhamos algumas ideias de ‘Morbid Visions’ e algumas músicas novas. Estou muito orgulhoso da composição e ainda mais orgulhoso de nossas regravações.”.